sábado, 23 de janeiro de 2021

Lagunillas – Bairro de MÁLAGA

Hoje acordei às 8h, arranjei-me, tomei o pequeno-almoço, fiz as malas e deixei tudo arrumado.


Fiz o check out deixando a chave na receção com as meninas, e também deixei o saco do lixo, com os plásticos para reciclar.

Saí, desci a rua e apanhei o autocarro 11 até à Avenida Andalucia – Jardins Picasso, para ir deixar as malas na agência de viagens junto à estação de comboios. Preenchi a ficha de dados, assinei e mostrei, e a senhora passou um recibo. E lá deixei as bagagens entregues. 

A ideia esta manhã era ir ao Museo del Aeropuerto, que por acaso é grátis. Já no terminal rodoviário perguntei a um segurança onde era a paragem para o aeroporto.

Responde: “Línea 30”. Quando lá cheguei tinha acabado de partir um autocarro.

O próximo seria daqui a 10minutos. Esperei. Quando chegou o próximo, fui a primeira a entrar, e passei o cartão, foi recusado. O motorista disse logo que aquele cartão não dava para aquele autocarro. Que exploração! Então pago um cartão com viagens, e não posso ir ao aeroporto? Olha, não fui e apanhei o autocarro 19 para a Plaza de La Marina, e de lá subi até ao Barrio Lagunillas – outro bairro cheio de arte urbana, onde contém muito mais obras que o SOHO.

Quando cheguei, fui ao Mercado Merced – mas estava às moscas, mais abandonado quem uma bomba de gasolina depois da meia-noite. 



Lagunillas era um bairro de má fama, e então para acabar com isso o governo espanhol decidiu dar uma nova cara ao bairro, através de lindos murais coloridos de arte urbana.

Enquanto que no Soho a arte urbana era subsidiada, aqui já não é isso que acontece, pois são os artistas que criam as suas obras de forma totalmente independente, sem regras nem normas.

Jonathan Morillas ou DOGER , é um artista espanhol, nascido em Saragoça, que começou a sua arte em 1995. Pinta sobretudo retratos femininos coloridos, em estilo realista.

Instagram:  https://www.instagram.com/doger_official/






TENIS BORGART ou José Luis Borgerding, é um artista conhecido no mundo artístico como Borgart e no mundo do grafitti como Tennis. Em todas as suas obras há a marca “TENNIS”.


LALONE ou Eduardo Luque , é um artista com uma paixão enorme por desenho e pintura desde muito jovem. Começou a sua arte em 1998, já em 2004 estudou na Escola de Arte de San Telmo em Málaga, Design Gráfico e Ilustração. As suas obras retratam problemas da sociedade, e sentimentos.

Site: http://www.lalone.es/




AINTZANE CRUCETA, é uma artista urbana, e ilustradora, nascida em Motril, na província de Granada – Espanha. As suas pinturas enquadram-se no estilo Pop Surrealismo, inspiradas na fauna e flora.

O seu trabalho pode ser encontrado desde Los Angeles a Barcelona, Nova Iorque, passando por Londres, Amesterdão, etc.

Instagram: https://www.instagram.com/aintzane_cruceta/

Outras obras de outros artistas que desconheço o nome:
















Percorri as ruas do bairro a pé, e consegui fotografar quase todas as obras de street art existentes. As que não me diziam nada, tipo rabiscos rascas, não fotografei.

No meio de tanta foto, a carga do telefone estava já nos 25%, e tive de procurar um café/esplanada para beber qualquer coisa, e ao mesmo tempo carregar o telefone.

E assim fiz – Parreira Esplanada El Garden de Los Monos, onde bebi uma cerveja fresquinha, na esplanada à sombra, para fugir um pouco do calor. Quando decidi deixar a esplanada, porque achei que devia ter carga suficiente para mais umas fotos, voltei para trás e fui em direção à Basílica de Santa Vitória, que fica mesmo ali ao pé. 


Como ainda não tinha completo o passeio pelo Bairro de Lagunillas, decidi retomar o mesmo. Quando vagueava por aquelas ruelas e becos, senti sempre alguma insegurança por mais pequena que fosse. Mas tive sempre muito atenta e discreta. Ao mínimo sinal de desconfiança, afastava em outra direção. Mas correu tudo bem. Nunca fui abordada por ninguém.

 

Fontes:

The street art of Málaga through the eyes of Doger (artrootz.com)

https://www.streetartmalaga.com/es/

http://www.lalone.es/


2 comentários:

  1. Ri-me... nisso somos parecidas,
    tbm gosto de fotografar essas placas dos hoteis, 
    e quando alguma é muito original e diferente,
    até trago como recordação, tenho algumas.

    outra coisa que nunca fiz...deixar as malas na agência de viagens junto à estação de comboios. Tenho deixado na recepção dos hoteis.

    Pena não teres ido ao Museo del Aeropuerto, grátis. 
    Dizes: O próximo seria dali a 10 minutos, imagina que seria 1h e tu ali à espera e depois, nada!
    Não é bem uma "exploração"
    Tem a ver com o que é permitido ou não permitido, nalgumas cidades tem a ver com as "zonas", isso acontece muitas vezes, vai-te preparando para no futuro voltar a acontecer

    De todas as obras de street art que mostras,
    só gostei mais de 2 - a do homem deitado no banco e dos ténis, não sou muito apreciadora e para eu gostar têm de ser muito bem feitas, nesse aspecto sou exigente!

    No meio de tanta foto, a carga do telefone estava já nos 25% (pensei que fotografavas com a máquina) 

    procurar um café/esplanada para beber qualquer coisa, e ao mesmo tempo carregar o telefone - isso a mim nunca aconteceu
    Ai moça, tanta coisa que tenho que te ensinar, mas...
    às vezes penso:
    será que ela não vai gostar dos meus conselhos? 

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  2. Olá Kalinka!
    Fotografei para recordação, e porque sabia que iria fazer parte do meu diário de viagem. Pode-se trazer? Não sabia.
    Sim, deixei na agência de viagens/rent a car, porque é um dos barceiros no BAGBNB que é uma app, que agrega vários sítios onde podemos deixar as bagagens, para o caso de o alojamento ser mais distante, como foi o caso.
    A sério? Ok, pronto numa próxima vez, já não irei achar estranho e pagarei o bilhete para viajar.
    É verdade, sim confesso, que também gosto dessas duas, daí ter escolhido, e havia lá muitas mais que não achei grande piada, e não as fotografei.
    Sim, fotografo sempre com a máquina, mas uso o telefone para selfies, ou até para alguma foto para depois publicar mais tarde nas redes sociais. Mas fotografia a sério para mim, é sem dúvida com a máquina!
    Pois, tive de ir ao café, pedi uma cerveja fresquinha, e lá me deixaram carregar o telefone um pouco, porque na altura, ainda não fazia uso das maravilhosas powerbanks. Depois dessa viagem, fiz esse investimento, para situações como esta.
    Agradeço todos os conselhos!! Obrigada

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