Hoje acordei às 8h, arranjei-me, tomei o pequeno-almoço, fiz as malas e deixei tudo arrumado.
Fiz o check out deixando a chave na receção com as meninas, e
também deixei o saco do lixo, com os plásticos para reciclar.
Saí, desci a rua e apanhei o autocarro 11 até à Avenida
Andalucia – Jardins Picasso, para ir deixar as malas na agência de viagens junto
à estação de comboios. Preenchi a ficha de dados, assinei e mostrei, e a
senhora passou um recibo. E lá deixei as bagagens entregues.
A ideia esta manhã era ir ao Museo del Aeropuerto, que por
acaso é grátis. Já no terminal rodoviário perguntei a um segurança onde era a
paragem para o aeroporto.
Responde: “Línea 30”. Quando lá cheguei tinha acabado de
partir um autocarro.
O próximo seria daqui a 10minutos. Esperei. Quando chegou o
próximo, fui a primeira a entrar, e passei o cartão, foi recusado. O motorista
disse logo que aquele cartão não dava para aquele autocarro. Que exploração!
Então pago um cartão com viagens, e não posso ir ao aeroporto? Olha, não fui e
apanhei o autocarro 19 para a Plaza de La Marina, e de lá subi até ao Barrio
Lagunillas – outro bairro cheio de arte urbana, onde contém muito mais obras
que o SOHO.
Quando cheguei, fui ao Mercado Merced – mas estava às moscas, mais abandonado quem uma bomba de gasolina depois da meia-noite.
Lagunillas era um bairro de má fama, e então para acabar com
isso o governo espanhol decidiu dar uma nova cara ao bairro, através de lindos
murais coloridos de arte urbana.
Enquanto que no Soho a arte urbana era subsidiada, aqui já não é isso que acontece, pois são os artistas que criam as suas obras de forma totalmente independente, sem regras nem normas.
Jonathan Morillas ou DOGER , é um artista espanhol, nascido em Saragoça, que
começou a sua arte em 1995. Pinta sobretudo retratos femininos coloridos, em
estilo realista.
Instagram: https://www.instagram.com/doger_official/
TENIS BORGART ou José Luis Borgerding, é um artista conhecido no mundo artístico como Borgart e no mundo do grafitti como Tennis. Em todas as suas obras há a marca “TENNIS”.
LALONE ou Eduardo Luque , é um artista com uma paixão enorme por desenho e
pintura desde muito jovem. Começou a sua arte em 1998, já em 2004 estudou na
Escola de Arte de San Telmo em Málaga, Design Gráfico e Ilustração. As suas
obras retratam problemas da sociedade, e sentimentos.
Site: http://www.lalone.es/
AINTZANE CRUCETA, é uma artista urbana, e ilustradora, nascida em Motril, na
província de Granada – Espanha. As suas pinturas enquadram-se no estilo Pop
Surrealismo, inspiradas na fauna e flora.
O seu trabalho pode ser encontrado desde Los Angeles a
Barcelona, Nova Iorque, passando por Londres, Amesterdão, etc.
Instagram: https://www.instagram.com/aintzane_cruceta/
Outras obras de outros artistas que desconheço o nome:
Percorri as ruas do bairro a pé, e consegui fotografar quase
todas as obras de street art existentes. As que não me diziam nada, tipo
rabiscos rascas, não fotografei.
No meio de tanta foto, a carga do telefone estava já nos 25%,
e tive de procurar um café/esplanada para beber qualquer coisa, e ao mesmo
tempo carregar o telefone.
Como ainda não tinha completo o passeio pelo Bairro de
Lagunillas, decidi retomar o mesmo. Quando vagueava por aquelas ruelas e becos,
senti sempre alguma insegurança por mais pequena que fosse. Mas tive sempre
muito atenta e discreta. Ao mínimo sinal de desconfiança, afastava em outra
direção. Mas correu tudo bem. Nunca fui abordada por ninguém.
Fontes:
The
street art of Málaga through the eyes of Doger (artrootz.com)
https://www.streetartmalaga.com/es/
Ri-me... nisso somos parecidas,
ResponderEliminartbm gosto de fotografar essas placas dos hoteis,
e quando alguma é muito original e diferente,
até trago como recordação, tenho algumas.
outra coisa que nunca fiz...deixar as malas na agência de viagens junto à estação de comboios. Tenho deixado na recepção dos hoteis.
Pena não teres ido ao Museo del Aeropuerto, grátis.
Dizes: O próximo seria dali a 10 minutos, imagina que seria 1h e tu ali à espera e depois, nada!
Não é bem uma "exploração"
Tem a ver com o que é permitido ou não permitido, nalgumas cidades tem a ver com as "zonas", isso acontece muitas vezes, vai-te preparando para no futuro voltar a acontecer
De todas as obras de street art que mostras,
só gostei mais de 2 - a do homem deitado no banco e dos ténis, não sou muito apreciadora e para eu gostar têm de ser muito bem feitas, nesse aspecto sou exigente!
No meio de tanta foto, a carga do telefone estava já nos 25% (pensei que fotografavas com a máquina)
procurar um café/esplanada para beber qualquer coisa, e ao mesmo tempo carregar o telefone - isso a mim nunca aconteceu
Ai moça, tanta coisa que tenho que te ensinar, mas...
às vezes penso:
será que ela não vai gostar dos meus conselhos?
Olá Kalinka!
ResponderEliminarFotografei para recordação, e porque sabia que iria fazer parte do meu diário de viagem. Pode-se trazer? Não sabia.
Sim, deixei na agência de viagens/rent a car, porque é um dos barceiros no BAGBNB que é uma app, que agrega vários sítios onde podemos deixar as bagagens, para o caso de o alojamento ser mais distante, como foi o caso.
A sério? Ok, pronto numa próxima vez, já não irei achar estranho e pagarei o bilhete para viajar.
É verdade, sim confesso, que também gosto dessas duas, daí ter escolhido, e havia lá muitas mais que não achei grande piada, e não as fotografei.
Sim, fotografo sempre com a máquina, mas uso o telefone para selfies, ou até para alguma foto para depois publicar mais tarde nas redes sociais. Mas fotografia a sério para mim, é sem dúvida com a máquina!
Pois, tive de ir ao café, pedi uma cerveja fresquinha, e lá me deixaram carregar o telefone um pouco, porque na altura, ainda não fazia uso das maravilhosas powerbanks. Depois dessa viagem, fiz esse investimento, para situações como esta.
Agradeço todos os conselhos!! Obrigada