Já eram horas de almoço, estava com fome e fui procurar algo para comer. Comecei a descer a Avenida de Libertad, em direção à zona comercial.
No meio do caminho, um casal acaba de estacionar junto ao
passeio, e a senhora pergunta como ir para o centro histórico, pois era a sua
primeira vez em Mérida, e daí surgiu uma conversa interessante, e uma possível
amizade, pois era também a minha primeira vez em Mérida, mas eu já tinha
estudado o mapa, e sabia onde ficavam algumas coisas. Fiquei a saber que a Ana
e o Javier são de Sevilha, mais precisamente de Triana. Confessei que ainda não
conhecia Sevilha, e que é muito provável que irá ser a minha próxima viagem.
Ofereceram-se logo para dar dicas, e para nos vermos por lá. Trocámos contatos,
e fomos felizes às nossas vidas.
Passado um bocado a caminhar, talvez mais uns 10minutos, lá
encontrei a zona comercial – Aldi, Mercadona, Aki, Burger King, etc.
depois de barriga cheia, já estava preparada para enfrentar
as belas prateleiras da Mercadona. Comprei tudo o que tinha planeado, e quando
saí de lá, já só queria ir para o hostel.
Como já não era muito cedo para fazer o check in, e não havia por perto autocarros, então pedi ajuda a uma funcionária do AKI, que ia a passar, se por acaso sabia o número dos táxis, e foi muito simpática. Deu-me o número, chamei o táxi, e em mais ou menos 5minutos, o táxi chegou, e num instante cheguei ao hostel – paguei só 5€. Só cobrou a viagem e não cobrou a bagagem. Maravilha!
Museo Arqueológico, e Teatro Romano – Não entrei nos monumentos pagos, apenas fotografei tudo de fora. O objetivo para não ter pago para visitar monumentos deve-se ao facto de deixar isso, para uma próxima viagem a Mérida, para aprofundar conhecimentos. Pois desta vez, o que interessava era ter uma pequena ideia do que realmente era Mérida. E um dia com mais tempo, investirei nos monumentos pagos e assim.
Pelo meio ainda comprei uns recuerdos numas lojas que estava abertas – um íman, um porta chaves e uns biscoitos numa mercearia típica.
Ao ver qual o melhor ângulo para fazer as fotos da fachada
dessa loja, vem à janela um homem (prédio ao lado, e tinha música alta), que
começa a olhar para mim, e começa a meter-se a perguntar porque é que eu não
lhe tiro uma foto também. Faço aquele olhar de “não te metas comigo, senão não
respondo por mim”, e continuei na minha, como se nada se tivesse passado.
A hora do pôr-do-sol, já estava a chegar, por isso vim
embora, estava ainda algum calor. Apetecia só água e fruta.