sábado, 5 de dezembro de 2020

BADAJOZ (Junho 2019) - 13/06/2019 - DIA 2 – 2ª PARTE

O Centro Comercial El Faro é um shopping grande, quem nada tem a ver com o Centro Comercial Conquistadores, lá atrás. 
O El Faro, só tem rés-do-chão, à exceção do Outlet, do El Corte Inglés que fica no 1º e 2º pisos, por cima do supermercado Hipercor. Os restaurantes ficam no exterior, numa espécie de praça com cobertura, e entre as coberturas existem uma série de chapéus-de-chuva coloridos (como em Águeda). Confesso que é original, pois nunca tinha visto tal conceito. 

Ao todo são 11 restaurantes, tanto de cozinha espanhola, como de cozinha internacional. Tem mais de 50 lojas, 1 supermercado grande (Hipercor), e 1 Outlet (El Corte Inglés).

Quando cheguei fui aos aseos, que na entrada tinha um sofá verde alface muito confortável, onde encontrei um jornal gratuito com informações úteis – La Crónica de Badajoz.

Aproveitei para visitar a famosa Primor. 



Agora já entendo porque é que muita gente adora esta loja fantástica! Sim, a Primor é uma tentação mesmo daquelas, ou nos controlamos, ou caímos em desgraça, pois tem imensa coisa de n marcas, a preços fantásticos. Fiquei tentada a trazer um perfume, mas só acabei por trazer a revista gratuita Look Your Style, que sempre dá para lavar as vistas, e praticar as minhas leituras em espanhol.

Continuo o passeio, fiquei encantada com outra loja de guloseimas – A Belros. 



Esta loja é linda, e para além de vender gomas, vende também pipocas em sacos grandes, e outras iguarias interessantes.

Fui à Primark ver se havia algo de novo e diferente do que em Portugal, mas não. É tudo exatamente igual. Também fui ao Espaço Casa. Depois fui ao El Corte Inglés Outlet, onde consegui fazer um excelente negócio ao comprar um conjunto de tomadas universais para viagem, por apenas 1€. Sim, 1€!


Vistoria visual feita, vou ao Hipercor, onde trouxe uns snacks para a noite.

Visita feita, e apanho o 18 de novo até à estação de comboios. No caminho cruzei-me com uma casinha que vende lotarias e raspadinhas.


Lá tentei a minha sorte ao comprar uma raspadinha de 1€. Não, ainda não é desta que ganhei. Ainda hesitei, mas depois arrisquei, independentemente do resultado. Não deu hoje, pode dar numa próxima.

Fui espreitar a estação de comboios que estava mais abandonada que um cemitério. Ainda deu para ver um comboio que estava lá estacionado. 



Ali mesmo ao pé, havia a famosa Mercadona, 


e lá fui eu fazer uma visita, e também umas comprinhas. Esta loja tem 2 saídas/entradas que vão dar a ruas diferentes. Quando entrei, achei muito estranho só existirem caixas de pagamento, e prateleiras com produtos nada. Mas havia pessoas a pagarem compras, compras essas que estavam “escondidas”. Afinal onde é que as pessoas iam buscar os artigos? Pois, para isso é que existe um elevador grande para se ir para a loja propriamente dita. Desci as escadas (ficam ao lado do elevador), e quando comecei a ver os preços…. Fiquei deliciada com o que vi, minha nossa!





É um supermercado pequeno, com um pouco de tudo e com ótimos preços. Tem peixaria, com peixe e marisco frescos – com espécies que não há em Portugal, como as galleras.



É como se fosse a cigala, explicou-me a menina da peixaria. Esta espécie vem de Cádiz. Tudo coisinhas boas! 

No meio de tanta coisa boa, acabei por comprar algumas coisas que não há em Portugal. É um supermercado que me deixou rendida, e se eu pudesse levava-o comigo já para Portugal. Depois das compras, vim a pé para o hostel – ainda andei talvez uns 2kms. Pelo caminho vi o Forte de Palmas, que fica na entrada da Puente de Palmas. 

Quando chego ao hostel, abro a porta do quarto, parecia que a mesma já se encontrava aberta. Mas eu sabia que tinha fechado a porta à chave. Achei estranho, e estava mesmo aberta. Quando abro a porta, vejo a cama feita, e algumas das minhas coisas mexidas (fora do sitio onde tinha deixado - o pijama estava em cima da mesa). Bem dizia o meu instinto para trancar a cadeado os documentos e outros valores na mochila. Até pensei que apesar da minha estadia ser curta, ninguém ia lá limpar. Vivo muito bem, se o quarto não for arrumado todos os dias. Para vocês pode ser um caos, mas para mim está tudo bem, e consigo encontrar as coisas.

Também já sei que daqui a uns dias o booking.com vai querer saber a minha opinião, e eu vou só dizer coisas boas, porque na verdade, este hostel é um sítio muito limpinho e cheiroso. Da próxima vez, aqui neste hostel ou noutro, já sei que é para trancar tudo a cadeado e “7 chaves”! 



















12 comentários:

  1. Excelente descrição de um mundo aqui tão perto de nós. Antigamente (já não é do teu tempo) santuário de caramelos e bacalhau, onde os portugueses iam em excursões (a única maneira da maioria das pessoas viajarem nessa altura) comprar aquilo que estava proibido ou que não havia em Portugal. E excelente inventariação das lojas dessa cidade e do tipo de lojas (às vezes pensamos que sendo da mesma marca são todas iguais mas nem sempre (a Prymark era normal que fosse igual) mas outras não. Já me aconteceu o mesmo em Lyon ou em Milão, lojas das mesmas multinacionais mas com objectos que não há cá em Portugal. Excelente post. Continua.

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    1. Olá José Alex Gandum!
      Olha bacalhau não sabia. Obrigada!!

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  2. Aproveitei para visitar a famosa Primor.
    POIS para mim é a desconhecida Primor, nunca tinha ouvido falar dessa loja, até ler este artigo.

    QUANTO AO QUE ESCREVES:
    Também já sei que daqui a uns dias o booking.com vai querer saber a minha opinião, e eu vou só dizer coisas boas, porque na verdade, este hostel é um sítio muito limpinho e cheiroso.

    Desculpa que diga, mas acho mal dares essa informação ao Booking!
    Para alguma coisa servem as opiniões, para melhorar e se dizes isso, essas "mexidas" nos pertences das pessoas vão continuar e...tal como te referes:
    Da próxima vez...
    pois é, numa próxima vez pode ser muito pior...
    NUNCA se deve facilitar e dizer sempre a VERDADE

    Não tem comparação os lugares onde já dormi,
    centenas e NUNCA encontrei as minhas coisas mexidas,
    isso não é "bom sinal" é mesmo para denunciar e nunca mais lá ir...

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    1. Olá Kalinka!
      Que bom dar a conhecer coisas novas, fico muito contente.
      A parte mexida foi mesmo só o pijama para fazer a cama, nada mais. De resto, nada a apontar.

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  3. Devias tb ter ido ao aquapark é enorme!!

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    1. Olá!
      Pois é, fica para uma próxima!
      Obrigada pela dica!!

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  4. Na verdade quando li o relato desta viagem fiquei sem palavras. Foi um misto de emoções, comovente, tocante, a forma como escreves é contagiante e manteve-me preso a toda a viagem....Gostei do que li, em momento emocionei-me em outros consegui evocar flashbacks das minhas primeiras viagens...foi bom ter lido este teu relato da tua primeira viagem...o telefonema aos pais, a primor, a mercadona são momentos com uma carga emocional forte...gostei...Parabéns!

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    1. Olá PR!
      Fico tão contente de ler estas tuas maravilhosas palavras!!
      Obrigada!

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  5. Gostei muito das tuas descrições que fizeste a esta primeira viajem fora de Portugal. Ao ler senti que escreveste com emoções e sentimentos muito fortes ... Tudo parece novo, quando viajamos para fora do nosso país, mas quando voltamos só temos vontade de continuar a viajar. Parabéns

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    1. Olá!
      É verdade, começar, dar aquele arranque custa um pouco, porque surgem imensas dúvidas, e inseguranças, mas depois sentimos um à vontade, para voos mais altos, e não queremos mais parar.
      Obrigada por teres gostado!!

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  6. E a partir daqui nasce aquela vontade de viajar e parece qua não mais conseguimos parar....torna-se um vicio...um modo de vida......

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    1. Olá PR!
      Sim, tornou-se um vicio. Ao ponto de todos os meses comprar uma viagem para um destino diferente.

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