sábado, 19 de dezembro de 2020

MÁLAGA (Agosto 2019) - 21/08/2019 - DIA 1 - 1ª Parte

1h e tal da manhã, e acordo com as luzes, e o andar mais lento do autocarro. Esfrego os olhos, e reparo que estamos a passar o C. C. El Faro, em Badajoz.

03:30h – Parámos numa Cepsa que contém um self-service aberto 24h – La Gran Familia. Fizemos uma pausa de 10minutos. Saí para esticar as pernas, e perguntei aonde estávamos.

A uns +/- 40kms de Mérida. – estamos em Villafranca de Los Barros” – responde o motorista.

Não fui ao café, só bebi um pouco de água. Passado o tempo previsto, um dos motoristas conta os passageiros, e prosseguimos viagem.

05:40h – Entramos em Córdoba. É uma cidade grande que merece uma vista num futuro próximo.

SITE: Shutterstock

07:30h – Acordo com a luz intensa do nascer do sol, no horizonte, e a paisagem, só me faz imaginar uns elefantes ou outros animais selvagens ao longe, formando uma bela composição fotográfica. Com isto, sou teletransportada para África, com tal beleza natural. Só vejo montes e vales. A única estrada é aquela onde estamos. Uma estrada infinita, que me desperta a curiosidade de como será o destino para onde vou. Cruzo mentalmente as imagens que vi na internet, com aquilo que estou a ver à minha volta. Bem, só me resta esperar.

8h – Entrada em Málaga Oeste. Está algum nevoeiro, misturado com céu encoberto, ou vai chover, ou vai estar um maravilhoso dia de sol.


08:36h – Temperatura máxima de 28º. Assim que cheguei o que fiz logo foi ligar aos pais e mandar mensagem aos amigos mais próximos, a dizer que a viagem correu bem. O céu estava nublado, mas estava muito calor. Posto isto, é hora de ir procurar um sítio para tomar o pequeno-almoço, e depois mudar de roupa. Cafés e Pastelarias abertos a esta hora, são muito poucos, e alguns bem caros para o meu gosto. Ainda pensei duas vezes se estaria em Málaga ou em Paris. Lá encontro uma pastelaria aberta, que por sinal também há em Lisboa – Granier (pastelaria francesa). Coloco na fila para fazer o pedido, e quando chega a minha vez, peço:

- Hola, Buenas, Yo quiero un café e….um emparedado de fiambre, por favor.

A empregada de balcão, com um ar capaz de sei lá o quê, pergunta: Jamón Cocido???

E eu muito aflita, corada e cheia de vergonha, com tamanha gaffe, respondo:

- Sí, si, si, disculpame!

A empregada lá “rosna” entre os seus botões qualquer coisa, sem eu perceber. Uns minutos depois lá me servem o tabuleiro com a baguete e o café. Por esta baguete e o café paguei 2,70€.




A baguete não vinha mal servida, e vinha quente e estaladiça, e o café era gigante. Apesar de achar caro, mas olha, foi uma vez. Quando já estava sentada, reparo que os preços e os menus, estão na porta da entrada, pois por isso olhei, olhei e nada.

O sol descobriu, e o calor começou a apertar, e bora lá trocar de roupa. Ups! Afinal os calções ficaram em Portugal, muito bom! Culpa minha claro. Lá tive de esperar pelas 10h, para ir ao C. C. Larios à Primark comprar calções. 
Antes de ir, passei para dar uma vista de olhos, no Mercado del Carmen. 


Este mercado é pequeno, e um pouco mais moderno, que o Mercado de Atarazanas.

Às 10h, fui ao C. C. Larios ver as lojas que queria ver, 


e fui à Primark comprar calções e um bikini, talvez os que trago não cheguem. Em relação ao bikini, só consegui a parte debaixo. Até aí tudo bem. Lá comprei os calções e o bikini. E lá fui ao wc trocar de roupa. Ok, os 2 pares novos de calções não me servem. Foi a primeira vez que isto aconteceu na Primark. Toca de vestir o fato de treino, e ir de novo à Primark, trocar por outros calções que tinha visto de início. 

Fui à Mercadona, como não tinha aonde deixar a bagagem, entrei com tudo, e fui logo barrada. A empregada da última caixa, indicou logo onde deixar a bagagem, e foi um alívio. Como estava muito preocupada com o check in, e ainda era longe (tinha de ir de metro), acabei por comprar muito pouca coisa para sobreviver. Apanhei o metro na estação de El Perchel 


e saí na Universidad.


Ainda pensei depois em ir a pé até à residência,
 

mas ainda bem que esperei pelo autocarro, senão, chegava mais morta que viva. Pedi informações ao maior número de pessoas com que iam cruzando comigo. Até que lá dei com a rua – desertinha, não se via ninguém. 




 

 



 





 



2 comentários:

  1. Ao ler a tua descrição...
    acordo com as luzes, e o andar mais lento do autocarro
    lembro-me que tenho 2 experiências diferentes das minhas viagens por ESPANHA.
    Nos anos 90 em que eu ia para Espanha a conduzir, a noite toda para chegar a ALGECIRAS e outras viagens que fiz sempre eu a conduzir...agora, nos últimos 5 anos a minha experiência é idêntica à tua, vou de autocarro e durmo na boa...
    Também fazemos pausas aqui e acolá.

    Entrada em Málaga!!!Também fui a Málaga a conduzir e tive uma experiência muito desagradável, estacionei o carro para ir passear pelas ruas e ao regressar ao carro o carro tinha sido assaltado....que raiva! Fica-se logo sem disposição para mais nada e ODIEI MÁLAGA até hoje, nunca mais lá voltei.

    peço:- Hola, Buenas, Yo quiero un café e….um emparedado de fiambre, por favor. pergunta: Jamón Cocido???
    E eu muito aflita, corada e cheia de vergonha, com tamanha gaffe, respondo:- Sí, si, si, disculpame!

    Pois...
    Moça tu aprende comigo...
    aflita, corada e cheia de vergonha
    Qual quê........
    Eles que vão falar ou entender português tão bem como nós entendemos o espanhol
    Nunca vão chegar aos nossos calcanhares!
    Eles é que deviam ter VERGONHA
    sabes porquê?
    EU digo-te:
    nas várias excursões que fiz, os GUIAS que acompanham grupos em que há portugueses e espanhóis à mistura ELOGIAM SEMPRE os portugueses e dizem que os espanhóis não entendem NADA DE NADA
    nem português, nem inglês e que os portugueses safam-se sempre

    Só recebemos elogios!
    Por isso detesto essa gente....espanhóis quero distância!
    NUNCA mais te rebaixes a eles

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  2. Olá Tulipa!!
    Oh que pena ter ocorrido tal episódio em Málaga, talvez lá volte um dia, e seja tudo diferente.
    A sério? Ai, então agora da próxima vez já falo sem sentimentos de culpa. Que dica tão boa. Obrigada!

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