sábado, 21 de novembro de 2020

BADAJOZ (Junho 2019) - 12/06/2019 - DIA 1 – 2ª PARTE

Instalei-me, organizei-me e fui à descoberta.

Fui logo ao oculista tentar arranjar os óculos de ler, pois o parafuso tinha caído e se perdido. Por 1€ lá puseram um parafuso novo, e apertaram o outro parafuso, bem bom!

Passei a tarde a visitar tudo o que havia à volta, e comecei a explorar o centro histórico.

Até às 14h consegui percorrer a pé uma série de sítios que tinha previsto, e pelo meio fui surpreendida com algumas obras de street art. 



Como era a hora da sesta, as ruas estavam desertas. 


Se tive medo? Sim. Confesso que me passaram pela cabeça alguns filmes de terror, mas tentei não pensar muito no assunto. Consegui ser confiante ao máximo, e ter fé, muita fé.

Quando saí do El Corte Inglés/Supercor, ainda consultei os mapas, mas eram um pouco confusos. Então decidi aventurar-me por uma rua que por acaso ia dar ao centro histórico, e a partir daí fui explorando e fotografando tudo o que o meu olhar admirava, e considerava como belo.

Então, nessa caminhada vi o Ayuntamiento, o Edificio La Giralda, o lado exterior da Ermita de La Soledad, a Alcazaba, o lado exterior do Museo Luis Morales, o lado exterior e um pouco do lado interior do Museo de Arqueologia, a Plaza Alta, a Plaza de la Soledad, o Parque de La Alcazaba, e a Torre Espantaperros. Não vi por esta ordem, claro.









Como estava calor, e era a hora da sesta, vim caminhado até ao Teatro. Logo, estava muito perto do Paseo de San Francisco, da Estação de Correos, e do La Plaza (supermercado Dia).

Aproveitei e comprei comida, para as próximas refeições, e também trouxe umas miniaturas de viagem que não há em Portugal, como por exemplo, o detergente liquido para lavar a roupa em viagem.

Voltei para o hostel, fui almoçar umas sandes e fruta, e como estava um pouco cansada, aproveitar para descansar um pouco. Ainda tentei dormir. Mas não consegui. Por volta das 16:45h voltei a sair, e fui explorar outras zonas. Desta vez, fui até à Puerta de Palmas.

Mas antes de lá chegar esbarrei com uma loja de recuerdos. Oh, que milagre! Achei muito estranho no centro histórico não existir, pelo menos que eu desse conta. A montra dizia tudo, menos o preço. Entrei, e vi que era não só uma loja de recuerdos, mas também uma loja de gelados e guloseimas. Perguntei preços do que queria, e acabei por comprar 2 postais.

Saí para visitar e apreciar e fotografar a Puerta de Palmas.



Foi um fim de tarde, lindo! Só não cheguei a ver o pôr-do-sol, que deve ser magnífico! Após a visita, vim para cima, e lá me aventurei por umas ruelas que vinham dar à Biblioteca Pública Municipal Santa Ana. Aproveitei para entrar e ver os livros. Ainda me sentei a ver e a ler alguns artigos da revista Cosmopolitan, que era o que havia de interessante. Aproveitei esta pausa para descansar. Como ainda tinha muito para ver, fui andando, e logo de seguida, dei de caras com o Monasterio de Santa Ana.


Logo mais a frente, está o MUBA – Museo de Belas Artes. Este museu é grátis, e tem imensas obras lindas para ver. Entrei e vi os 3 pisos (0,1 e 2). O único senão, é que não se pode fotografar. Os artistas que mais gostei foram: Adelardo Covarsi, Antonio Juez, Bonifacio Lázaro, Alejo Vera, Eugenio Hermoso, Pérez Jimenez, Gutiérrez Solana, Claudio Díaz, e Felipe Checa. 


Quando saí de lá, voltei a fotografar outros ângulos do edifício La Giralda (fica mesmo ao lado), e da chaminé da Ermita de La Soledad, que são lindas ambas. 



Após isso, lá fui explorar mais umas ruelas de comércio que desconhecia, onde acabei por fotografar fachadas e montras de lojas tradicionais.

No meio desse passeio, encontrei mais uma loja de recuerdos, onde acabei por comprar o famoso íman para o frigorífico. A loja é a Casa Espada, e não vende só recuerdos, mas também fatos e acessórios para as danças tradicionais, e merchandising de bandas. Sim, os meus recuerdos da praxe são sempre postais e ímans, dos locais por onde passo. Pelo menos até agora tem sido assim. Também podia trazer uma tshirt gira, mas fica para uma próxima.

Continuando o caminho, dei de caras com a loja física da Yves Rocher Cosméticos 


E aí fiquei de boca aberta, ao ver tal coisa. Pensei que só existia via catálogo, mas afinal enganei-me. É muito interessante irmos a outros países, e encontrarmos coisas que não temos em Portugal.

Mal entrei, fui logo abordada por um rapaz que ali trabalha, que tira dúvidas, e aconselha sobre os produtos expostos que podemos comprar. E como já fui comercial desta marca, e gosto de alguns produtos, lá acabei por comprar 2 bálsamos para lábios de frutas – framboesa e morango. Os preços são os mesmos que estão no catálogo, mas como agora não trabalho para eles, e nem me apetece estar a procura de quem vende estas coisas, aproveitei e comprei logo aqui.

Compras feitas, e passeio dado, é quase hora de ir jantar, e ligar aos meus pais. Mas antes, ainda me sento no Paseo de San Francisco, a ver as vistas e a relaxar um pouco.

Ainda no jardim, tentei ligar para Portugal. Liguei, liguei, liguei…..e nada! Das duas uma, ou não estão a atender, ou o roaming não está a deixar. E agora? Ainda por cima lhes prometi que ligava à noite. A outra hipótese era pedir a uma amiga que lhes ligasse, e dissesse que estava tudo bem comigo, mas não era a mesma coisa. 

Já no hostal, ainda fui tentar pesquisar na net (no telemóvel), mas sem sucesso. Deixa lá, amanhã tento outra vez. 






 



2 comentários:

  1. Até às 14h consegui percorrer a pé uma série de sítios que tinha previsto, e pelo meio fui surpreendida com algumas obras de street art. 
    POIS é...começo a perceber a tua paixão por street art, persegue-te até em Espanha!

    Se tive medo? Sim. Confesso que me passaram pela cabeça alguns filmes de terror...
    OHHHH A SÉRIO, MOÇA NÃO VEJAS filmes de terror, não ajudam em nada...não se aprende nada com esses filmes.
    Medo do quê? Então, não podes aventurar-te como eu já fiz pela ÁSIA sozinha...

    está o MUBA – Museo de Belas Artes. Este museu é grátis, e tem imensas obras lindas para ver. Entrei e vi os 3 pisos (0,1 e 2). O único senão, é que não se pode fotografar.
    VAI-TE HABITUANDO a receber muitas vezes essa notícia....não se pode fotografar...o que me deixa mesmo irritada e já deixei de visitar alguns museus quando antes de entrar me proibiram de fotografar.
    Sou franca, tbm não te imaginava interessada em visitar museus.

    Sim, os meus recuerdos da praxe são sempre postais e ímans, dos locais por onde passo.
    OLHA nestes 30 anos de viagens já comprei de tudo nas minhas viagens pelo Mundo. Tenho a casa cheia e agora...o que fazer a estes recuerdos, quando morrer, ninguém liga a nada disto, por isso deixei de comprar...
    tenho sim muita tendência para ímans e t-shirts

    Estou curiosa e vou continuar a seguir-te.

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  2. Olá Kalinka!
    Sou uma apaixonada por street art. Sim persegue-me além fronteiras, aliás em todas as minhas viagens, antes de partir investigo sempre se há ou não obras a ver.
    Não vejo filmes de terror, não gosto nada, mas ouço noticias, e por vezes "esbarro" com as capas do jornais, onde aparecem desgraças todos os dias. Mas até chegar à ÁSIA, tenho um longo caminho a percorrer.
    Sim, é uma pena não se poder fotografar em determinados museus, mas se houver flyers com informações ou assim, mesmo sabendo que não é a mesma coisa, já alivia um pouco.
    Gosto de museus, se calhar, não de todos, mas da maioria sim.
    Os imans adoro, e ultimamente comecei a ganhar o gosto pelas tshirts também.

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